Eu fico me perguntando por que sofro tanto com certas coisas, certas bobagens. As horas se passaram e eu ainda estou triste e inquieto. Estou magoado com as palavras que foram ditas e com as que não foram ditas.
Eu quero saber, eu preciso saber.
Eu quero saber, eu preciso saber.
Eu quero saber porque não saber me separa de você. Não saber me mostra que o que eu sinto e prezo não é recíproco. Como ela disse, estou ultrapassando os limites, estou desrespeitando os outros, estou cerceando demais as pessoas, assim como minha mãe fez comigo. Estou fazendo o que eu tanto reprovo. Então é isso? Eu fui manipulado e agora quero manipular? Não pode ser só isso.
Ela disse que há uma relação entre os dois incidentes. Com uma eu fui sádico, com o outro fui masoquista. Há uma crueldade, de qualquer forma. Mas não quero ser assim. Não quero agir assim. Mentira, eu quero.
Eu amo e odeio demais. Eu sou um extremo de qualquer sentimento.
Você precisa criar um limite, ela disse. Defina limite, pedi.
Mas não importa, não importa o que venha à tona, não importa o que esteja por trás disso tudo. Não importa qual é a verdade. O que importa é que a dor continua aqui, assim como a vontade de saber.
Nesse momento, eu me sinto terrivelmente só. Mas é melhor ficar assim, por hora.
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