quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Vi e não vi

“Meu Deus... olha o que você me fez, e olha o que me aconteceu... Tudo se perdeu, tudo desandou... Agora não vai mais emendar o que se quebrou...”
“Tudo se Perdeu”, Paula Toller.

Aquela onda de sentimentos estava viva. Veio das profundezas, com a mesma força, o mesmo ímpeto, de antes. Algo que aconteceu há tanto tempo, que se afogou, que morreu... Não morreu. Pelo menos não totalmente.

Não.
É a negação de tudo que foi criado. O que foi criado é apenas uma barreira.
Não.
É a negação do que se sente e do que se pensa sentir.
Não. Não, não e não.

Fico me perguntando se isso é unilateral. Conversei com alguns amigos e eles me disseram que também acontece com eles.
É triste que as coisas tenham terminado assim. Ah, não quero lamentar isso outra vez. Eu só queria saber se isso, afinal de contas, foi unilateral. Não por esperança. Apenas para saber... Talvez me deixe mais feliz.

Eu não tenho o que escrever. Só tenho o que sentir. Se eu pudesse retirar isso de mim e colocar aqui... E deixar aqui... O que ficaria em mim?
Eu só queria saber se isso foi unilateral.

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