“Me
despeço dessa história e concluo, a gente segue a direção que o nosso próprio
coração mandar... e foi pra lá...” “Assinado eu”, Tiê.
Não
precisava continuar com isso, eu devia parar. Mas fiz o contrário, sempre faço
isso. É a contramão que me faz retorcer a ferida, fazê-la sangrar, ainda há
muito sangue aqui. Uma coleção de feridas abertas. Veja, meu corpo também é
marcado.
Continue,
diga-me, conte-me, mate-me. Quero os detalhes. Ainda assim, não está claro. Só
está claro o fato de que não sou o único idiota desse mundo. Não sou o único
que não sabe falar. Não sou o único egoísta que foge em silêncio. Estou
aborrecido, talvez por isso esteja exagerando nas palavras.
Alguém
importante se foi, alguém que tinha potencial. Cometi um erro. Um erro precisa
ser revisto, mas agora já era. O estrago está feito. O que fazer, então? Rever
não só o erro, mas a importância desse alguém que tinha potencial e agora não
tem mais.
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