quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

À espera

“A minha vida eu preciso mudar todo dia, pra escapar da rotina dos meus desejos por seus beijos.” “Eu quero sempre mais”, Ira!

A noite vira e o ano também e você me aparece outra vez. Vem como um fantasma cujo propósito é me arrastar para trás, para aquilo que não quero mais sentir, aquilo que tento em silêncio sufocar. Aquilo que talvez nem você saiba ou não entenda.
Aquela mensagem... Não devia ser só para mim, imagino que me acertar como me acertou não tenha sido intencional. Mas ela mexeu comigo, me fez repensar em coisas improváveis, em amores errados. Perdi-me outra vez em fantasias. Esqueço seu lado perverso e recrio você, para me satisfazer. Não quero mais pensar em você, vá embora daqui. Não posso mais esperar por você, se é que devia achar que você viesse um dia.

Pensando nele, ela dá cinco anos. Uns cinco anos. Lamento e digo: “É tempo demais.”

Mas acho que sem perceber espero. Todos esperamos. Vivemos nossas vidas, fazendo nossas loucuras, mas nunca entregando o coração. Esperamos. Espero.

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