“Vem,
te faço um carinho, eu te toco mansinho
As
lágrimas insistiram em descer quando a abri a porta e me lembrei que você não
estava mais ali. A casa voltara à sua tristeza e silêncio habituais. Não havia
cheiro de milho, não havia cheiro de café. No meu quarto, uma surpresa
esperada, escrita no papel. Outra surpresa em mim: jamais pensei que voltaria a
lamentar a falta de alguém.
Te
conto um segredo, te encho de beijo
Depois
vou descansar, não vou te acompanhar
Espero
que entenda”
“Te
valorizo”, Tiê.
Ninho
vazio, coração cheio. Obrigado, mas agora preciso respirar. Preciso permanecer
entre meus cobertores, nesse ninho frio, respirando o nada, apreciando o nada.
O nada é bom.
Agora,
a solidão é minha única companheira.
Lindo, vontade de chorar também...
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