sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mais perto, mais longe


“No me acercaré a tu jardín, nunca tocaré tu flor. Es mejor la fantasía que me dio, tu leve cercanía y su color.” “Amores platónicos”, Julieta Venegas.

Estou mais perto de você, porém longe da realidade. De uns dias para cá tenho pensado nisso, pensado mais racionalmente. Por que me apaixonei por você? Há tantas coisas em você que não gosto. Há outras que gosto, mas não há como pesar essas coisas.
Talvez eu tenha criado hipóteses demais, idealizado demais, inventado demais. Talvez tenha inventado você e todo esse sentimento. Enfim, acho que entendi o significado do amor. O amor é algo que inventamos, é algo que criamos nas pessoas. Simples, à primeira vista. Mas adianta saber o fundamento das coisas? Saber o fundamento das coisas não muda essas coisas.

Coisas boas e ruins aconteceram nessa semana. São a prova de que não sou o mesmo. Eu corri, mergulhei de cabeça. Eu saí do meu casulo. Mas às vezes me desequilibro com todo esse malabarismo.

Falando nesses acontecimentos...

Há algum tempo, tenho pensado sobre algo, mas há alguns dias essa idéia se tornou forte como nunca. É agora uma idéia que me move. E isso ocorreu por conta dessas várias coisas que aconteceram. Parecia que essas coisas conspiravam entre si, pois todas levaram a um fim: essa idéia.
Foram vários sinais, diferentes e de lugares diferentes, que me convenceram de que REALMENTE essa merda não é o meu lugar.
Eis minha idéia, mais forte e avassaladora do que nunca: VOU EMBORA DESSE PAÍS.

E pra nunca mais voltar. Pronto, falei.

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